tag:blogger.com,1999:blog-33925896033594365452024-03-08T16:41:00.365-08:00Apenas murmúrios.Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.comBlogger27125tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-11040763072733338502012-05-30T22:17:00.002-07:002012-05-30T22:17:47.256-07:00[00:42:08] o silêncio.: Gosto do sabor das lágrimas. Gosto do gosto de ser doída.<br />Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-17006025892831309532012-05-22T05:31:00.004-07:002012-05-22T05:33:24.780-07:00desejo Catapóra<br />
<div class="MsoNormal">
Em minhas veias corre sangue de vidro </div>
<div class="MsoNormal">
sangue de vampiro</div>
<div class="MsoNormal">
Teu pescoço a mostra </div>
<div class="MsoNormal">
de posta em posta</div>
<div class="MsoNormal">
Teu sangue de cordeiro </div>
<div class="MsoNormal">
me palpita o peito</div>
<div class="MsoNormal">
Tua boca contida </div>
<div class="MsoNormal">
me causa feridas </div>
<div class="MsoNormal">
desejo catapora</div>
<div class="MsoNormal">
Tua pele clara<br />
em clarão encara </div>
<div class="MsoNormal">
desintegra meu corpo de
vampiro</div>
<div class="MsoNormal">
Meus olhos grandes<br />
lhe devoram </div>
<div class="MsoNormal">
mergulham nessa precisão</div>
<div class="MsoNormal">
De sangue e grunhidos. </div>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-73882303076233333042011-12-06T18:39:00.001-08:002011-12-06T18:39:23.969-08:00!De que me vale a poesia<br />
se a razão de toda a minha, não a vê?Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-31412664857822169462011-02-02T12:00:00.001-08:002011-02-02T12:00:33.284-08:00<i>Perdi as palavras.</i>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-31962985834594468092010-12-26T17:31:00.000-08:002011-01-06T17:32:43.721-08:00[sem sentido]O relógio gritava o Sol nascendo e o violão<br />
- o qual ela apelidara carinhosamente de Chris -<br />
a olhava: abandonado.<br />
Rezava para si como que um general do exército:<br />
Rude, exigindo cada respirar calculado<br />
Impetuoso!<br />
Despida de si: atuava irrepreensível<br />
dormia<br />
Imergida em seu personagem<br />
dormia<br />
Um sono traidor<br />
dormia<br />
Um sorriso burro<br />
dormia<br />
Inexplicavelmente<br />
dormia.<br />
Dormia um sono falso por tanto tempo<br />
que por tê-lo feito tantas vezes o dormia verdadeiramente<br />
dormia<br />
dormia: dentro de siAlvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-15460748235109599642010-12-19T03:52:00.000-08:002011-01-05T14:39:04.710-08:00[Inadequado]['Paciência': Dificilmente eu falaria de amor sem mencionar-te. Dificilmente vou falar de momentos importantes na minha vida sem pronunciar o seu nome. Há quem diga que brincamos de namorar. Mas foi nessa brincadeira de namorar que eu quis me casar. Às vezes sentimos mais do que poderíamos. O grande caos dos meus pensamentos. A monstruosa distância que tudo destrói: apenas nos fortalece. Não cabem aqui as nossas loucuras. Não cabem nas palavras todo o nosso sentir que fazemos real a cada dia:<br />
amor presente<br />
e futuro.]Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-9137987478432235952010-12-09T16:27:00.000-08:002010-12-18T14:06:13.963-08:00[Inadequado][É tão incompreensível essa forma extravagante em que qualquer um se torna sensível ao Universo Paralelo que permito a entrada como que de um anfitrião desalmado. Há tantos Universos Paralelos. Talvez seja essa a grande essência. Há tantos Universos Paralelos. Tantos. Alguns que criei em outras pessoas. Esses que nunca foram meus, mas esses em que ainda vago. Não por escolha. Continuo dentro deles: inerte. Sou parte deles. Um erro é dar sempre o meu melhor. Dar mais do que necessário e possível. E que por isso ser taxado de arrogante. O mundo não gira em torno do meu umbigo, mas o meu Universo Paralelo é meu e nesse Eu sou o meu deus maior. Eu dito as regras. Regras que por mais complexas e perturbadoras que sejam: encantam; prendem. Terrível é quando fascinam pessoas vagais. Continuo analisando: pior mesmo não seriam aquelas pessoas em que apostamos os nossos bem maiores - sentimentais & imensuráveis -, dedicamos todo um tempo que precisávamos para cuidar de nós mesmos e as mesmas partem sem qualquer princípio de respeito e consideração por tudo aquilo que damos de nós a elas? (!). O erro cometido sempre das que partem é pensar que por isso não estaremos com elas. Estaremos quer queira quer não. Inerte. Às vezes pulsantes: quando o que demos a elas é usado. Em muitas das vezes: imperceptivelmente. Outras vezes somos apenas o Esconderijo; onde elas gostariam de repousar. Tão imbecis a ponto de não reconhecerem nem mesmo nessas horas o quanto alguém as preencheu e que por isso se sentiu vazio - algum dia. Estas quem um dia se sentiram vazias, passaram algumas longas estações preenchendo a si mesmas. E quando chega o inverno em nossas vidas: há sempre um retorno.<br />
"Às vezes o amor floresce mais na dor do que na felicidade".]Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-42780856130279425802010-12-08T10:42:00.000-08:002010-12-08T10:42:33.409-08:00[Inadequado]<b>[</b> Dizia-me com os olhos d'água quem queria ser. Eu funcionava. Funcionava. Vez como tudo. Vez como apoio. Vez como refúgio. Vez como silêncio. Eu funcionava.<br />
Como adubo eu sustentei e dei vida a sua flor. Ainda sou a raiz; a terra; o sol; a vida em sua saturada vida de pessoas vazias {<i> ou quase </i>}. Eu sou. Não sou por escolha, por fatalidades. Sou porque sou. Porque sou grande. Grande dentro de você. Pequena em mim, mas insuperável em você. Em você.<br />
Não me leias. Não me sintas. Não me vivas, nem me mates. Não durma. Não chore. Não chore, nem ria {<i> ! </i>}. A bela e confiável loucura. Tão bela quanto as tardes ensolaradas; chuvosas { <i>como preferíamos</i> } em que nos afogávamos em nós mesmos; nós mesmas; apenas você { <i>ou ninguém</i> } e A loucura.<br />
Como quando eu dizia aos seus cabelos: apenas a loucura. O nosso segredo. Você não era quem era. Não era o que nunca foi. Eu era você. E você nem pensava. Apenas ria {<i> e chorava</i> }. E ria das nossas doidices de amores juntos e separados. Amores seus que jorravam em seus olhos: meus! Nem como você queria. Nem como eu me permitia. Bem como queríamos { <i>e fazíamos!</i> }. Lia as suas letras { <i>apaixonada</i> } tão agradáveis como brincar de viver.<br />
Como brincar de mentiras! Ora ria e mentia. Mentia tanto que nem seus olhos aguentavam e riam! Riam mais que horas de maldade&sutileza.<br />
Não somos o que éramos, porque sempre fomos uma parte do<i> nós </i>dividido.<br />
Patético. Tal como estamos { <i>nada comum, pois nunca fomos obra regular da natureza </i>}. <b>]</b>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-63626741781672607962010-12-01T23:07:00.000-08:002011-03-07T12:22:55.807-08:00senhor mistériovindo da fumaça branca<br />
real como o meu sentir<br />
e irreal com a sua perfeita imperfeição<br />
poça imergente de um íntimo charme<br />
<br />
tão cativante<br />
tão puro<br />
tão simples<br />
tão cheio de nada<br />
<br />
<br />
silêncio encantador<br />
silêncio visto em seus olhos inconfundíveis<br />
dia lama: maculado<br />
despido<br />
humilhado<br />
dia verde: primaveriu<br />
sagaz<br />
modesto<br />
<br />
<br />
(...)<br />
<br />
<br />
alucinadoramente fascinante<br />
sorriso antigo - igual<br />
<br />
aqueles olhos<br />
olhar deturpante<br />
<br />
quero-o para mim<br />
todos o querem - silenciosamente<br />
<br />
<br />
(...)<br />
<br />
<br />
e<br />
eu nem sei...<br />
só o queria<br />
para mim<br />
<br />
dizendo-me tudo<br />
tudo que ele não sabia<br />
escrito em seus olhos<br />
<br />
o amor não o cabe<br />
curioso<br />
ele não cabe a própria forma<br />
<br />
<br />
(...)<br />
<br />
<br />
procuro-o aqui<br />
enquanto meus olhos mentirosos não o despemAlvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-30315918600157052552010-11-09T23:23:00.000-08:002012-05-02T20:00:23.949-07:00Bilhete:Acordei com um desejo incontrolável de mergulhar em seus olhos sem cor - que para mim brilharam e refletiram um tom de verde.<br />
Sinto em minha boca um apetite perturbador de seus desconsertantes beijos.<br />
Em silêncio o frio me invade, para concretizar a necessidade do calor de seus braços e abraços...<br />
olhos fora das órbitas, procurando te encontrar.<br />
<br />
Pudera eu saciar minha sede com seu líquido alucinógeno outra vez?<br />
<br />
Careço eu de um olhar seu.<br />
<br />
Careço de suas mãos nas minhas.<br />
<br />
Careço do cheiro enlouquecedor dos seus cabelos ao serem acarinhados pelo vento...<br />
<br />
Ouço-a dormir, dentro da minha bomba-de-vida.Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-31109535800261857882010-10-30T05:54:00.001-07:002010-12-01T17:58:47.391-08:00Chá da tardeo céu está rosado: é hora do chá<br />
a chaleira gritante diz-me que a água ferveu<br />
o jardim decorado por Jasmins<br />
os últimos raios do sol os fazem brilhar - é belíssimo<br />
<br />
o chá está servido e o gostinho do mel está em meus lábios<br />
a música boa embala os meus dedos que batem na xícara<br />
e produzem um tinir quase inaudível - deleitoso<br />
<br />
sossego<br />
pálpebras cicatrizadas<br />
<br />
combinação perfeita: para um café<br />
absolutamente só<br />
em um dia chuvosoAlvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-51933533848604306702010-10-19T19:13:00.000-07:002010-10-19T19:13:13.138-07:00Surto!<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">perdemos a fé</span></span> em papai noel, mas aprendemos a acreditar no amor.<br />
perdemos a fé em nós mesmos.<br />
nos perdemos de nós<br />
nos encontramos em um outro eu - não nosso<br />
perdestes a fé em mim, mas ainda vivo em você.<br />
perca-se de mim<br />
perca-se de si<br />
perca-se de nós<br />
<br />
toma-me seu coração e segue em paz.Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-45031696577613422692010-10-17T19:04:00.000-07:002010-10-19T20:32:47.588-07:00cegueiraperca-se comigo - dizia-me com um belo sorriso. brevemente eu maquiava o meu desarranjo mental.<br />
<div>acostumada aos meus devaneios: fitava-me os olhos com ternura.<br />
<br />
para mim basta. para nós: basta nós mesmas. todo este brilho a refletir é seu e também é meu. demência abstrata na sua presença. demência irritante a sua ausência.<br />
<br />
demente demente:<br />
perdida<br />
solta<br />
sua<br />
sua<br />
nada mais.<br />
nada mais além de eu e você.</div>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-71446087671502506732010-10-08T22:07:00.001-07:002012-03-28T07:49:22.381-07:00cuspindo palavrasperdida em um ônibus, nem me entendia. por que estou aqui?<br />
o furacão que fez de mim moradia<br />
ventou-me forte, furtando-me todo o expressar<br />
estômago perdido, fome: jamais<br />
cerebelo embriagado, não comandava o meu andar<br />
coração desgovernado, ouvia-o bater...<br />
<br />
mãos umidas, corpo frio<br />
como pode me deixar assim?<br />
perdi-me profundamente a ponto de não me saber roubada - tomou-me para si.<br />
confétes preenchem a minha massa cinzenta - agora colorida por ti<br />
acostumada ao monocromático sinto-me luzir<br />
neste entardecer nem mesmo a dama da noite brilhou mais que os meus olhos quando a menina dentro deles era como um belo jasmim<br />
<br />
zombava-me no espelho - doidamente<br />
tola: quem fui durante os meus poucos anos de vida não me pertencia mais<br />
criança tola: tinha o perfume da flor e nada mais<br />
vazia: sorria!<br />
vazia de mim, cheia de você<br />
<br />
a garota dos meus olhos no reflexo era a penumbra de alguém que existiu<br />
queria-me de volta<br />
de volta ao campo florido: a mais bela sempre jasmim<br />
enfeitiçada, salivando<br />
supliquei: deixa-me comigo.<br />
quando estiveres quase longe, devolva-me em um envelope branco<br />
sem remetente<br />
deixa-o no tapete da porta<br />
e lembra-te:<br />
quem está no envelope é você<br />
quem vai com você: tudo que pertenceu a mim<br />
<br />
devolvo-te!<br />
algum dia...Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-15133522915718610312010-10-07T20:09:00.000-07:002010-10-07T16:49:49.228-07:00JasmimEstou tão adoecida que penso não conseguir pensar.<br />
Não encontrar belas palavras em meio ao turbilhão que é a minha cabeça quando está ardendo...<br />
é uma loucura.<br />
Loucura completa.<br />
Me doem os pés.<br />
Me doem as costas.<br />
Me dói o estômago.<br />
Vertigens longas e sempre presentes...<br />
dizer-te algo mais, é difícil em meio a tantas náuses...<br />
loucura.<br />
Gosto-a, mais que estar bem.<br />
<br />
Meu bem,<br />
não se preocupe,<br />
ânisas sim,<br />
mas lembro-me apenas das quais preciso de você.<br />
<div><br />
</div>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-63539800899301892042010-10-06T00:52:00.000-07:002010-10-19T19:23:50.370-07:00gnómontic-tac e alguém morre. tic-tac e alguém se apaixona. tic-tac e alguém está chorando a morte. tic-tac e um namoro termina. tic-tac e alguém nasceu. tic-tac e o 'já' é para sempre. tic-tac e um sonho termina. tic-tac e já são dezesseis anos de vida.<br />
tic-tac e o meu pensar é seu. minhas palavras são aquelas que nós podemos dizer. algumas horas e me eternizo: em você.<br />
<br />
um segundo e sinto apenas o perfume dos seus cabelos. alguns dias e os únicos impulsos nervosos que chegam ao corpo celular de cada neurônio meu: é seu nome. o equilíbrio que meu cerebelo sabe: sua presença.<br />
<br />
palavras jogadas em um liquidificador<br />
formações dadaísta<br />
<br />
não há nada em mim que não seja você.<br />
guerra<br />
colapso<br />
você<br />
meu corpo... sem regimento.Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-59221674673413108252010-10-03T01:12:00.000-07:002010-12-08T10:46:59.122-08:00dar-se ao casouma tela<br />
uma câmera<br />
o borbulhar dos teus olhos no vídeo<br />
o estremecer do meu corpo ao te olhar<br />
graciosos movimentos: fazia eu<br />
<br />
segundos em que o tempo estava sólido<br />
sentia o frio rasgando a pele sensível que (não) protege os meus lábios<br />
pouco me importava<br />
tinha a sua atenção <br />
me sentia o centro de sua divindade <br />
durante o curto instante em que o badalar dos ponteiros de um relógio marcariam um acontecimento já eternizado <br />
<br />
não entregava-lhe o meu sorriso - contido<br />
deslumbrava-lhe com meus olhos<br />
apetecendo os seus<br />
recitando minha ambição<br />
<br />
demorava-se em seu recolhimento percebendo-se minha <br />
deleitava-me ininterruptamente do seu sentir<br />
maquiava-me do seu possuir<br />
escondendo-me de mim<br />
ser suaAlvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-21771366276589954052010-10-03T00:09:00.000-07:002010-10-03T00:09:51.844-07:00amor fora do arsenti o macio dos seus lábios outra vez<br />
paulatinamente regurgitei cada lembrança<br />
o fétido perfume que viveu em minhas roupas pairava no ar<br />
exalando novamente a essência que vivia em ti<br />
que renascia agora em mim.<br />
<br />
não encontrava palavras, nem olhares que me pudessem esconder de ti<br />
procurei uma foto... perdia-me ao ver-te o semblante<br />
não sabia o que ouvia, nem lia mais<br />
os vestígios dos teus lábios em meus ombros são de segundos atrás<br />
<br />
me desmantelo e logo me refaço<br />
devolvo o sorriso e torno a fechar a caixa mágica<br />
<br />
você está fora do ar.Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-81211137644646085152010-09-22T22:45:00.000-07:002010-09-22T22:47:07.377-07:00Bilhete:<div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Alves!<br />
<br />
</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Vejo como o céu está vazando dentro de você.</div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;">Vejo você em cada r<span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">uído estrondoso</span><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;"> no céu. </span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">Sabe que sou a garota do espelho. </span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">Sei que sempre me vê quando pisco duas vezes.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;"><br />
</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">Vejo suas lágrimas no escuro.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">Prende-se no interior das suas mazelas.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">Tem seus mistérios. Eu os aprecio.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 15px;">Faz dos receios sua excelência.</span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-size: 11px; line-height: 15px;"><br />
</span></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-size: 11px; line-height: 15px;">É só o clarão no céu.</span></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-size: 11px; line-height: 15px;">Não há ruínas.</span></span></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="color: #333333; font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-border-horizontal-spacing: 2px; -webkit-border-vertical-spacing: 2px; font-size: 11px; line-height: 15px;"> <br />
Quem lhe quer bem.</span></span></div>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-77837774244067194182010-09-15T16:05:00.000-07:002010-09-15T16:05:09.720-07:00TrejeitosParte de mim é deserto<br />
Onde nada sei<br />
Onde não há vida, não a minha vida<br />
Lugar que desbravarei<br />
<br />
Ainda parte de mim<br />
Os sentidos, sentimentos, argumentos<br />
Escuridão, solidão, silêncio<br />
Contradição, desconhecimento, aptidão<br />
<br />
Sou todos estes ventos aleatórios<br />
Sou o melhor de mim<br />
Quando eu quiser<br />
<br />
Sou o céu, quando cor de mel<br />
Sou o véu que cobre os teus olhos<br />
Sou cada célula desconhecida por mimAlvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-63799599176118421152010-08-29T20:25:00.001-07:002010-12-08T10:49:41.936-08:00Devassada...<div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Destruída, desmoronando<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Minha carne está imunda<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Minha mente causa asco <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal">Vãs são minhas reais necessidades</div><div class="MsoNormal">Medíocre, como me sinto</div><div class="MsoNormal">Minha insignificância é tamanha</div><div class="MsoNormal">Meu personagem já perdeu seu prestigio</div><div class="MsoNormal">Miragem, esse sorriso que trago impresso em minha face</div><div class="MsoNormal">Múrmuros me atormentam</div><div class="MsoNormal">Quem é ela?</div><div class="MsoNormal">De onde surgiu?</div><div class="MsoNormal">Onde está a menina suave?</div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Tudo está tão confuso<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Tudo está mudando<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Tudo está se revelando<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Não sou o que almejei ser <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Não sou uma fantasia<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Sou o que o nada me tornou<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Sou um pedaço do inferno<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Sou o desassossego em existência<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">Torno-me infame<o:p></o:p></span></span></div><div style="border-bottom: solid windowtext 3.0pt; border: none; mso-border-bottom-alt: wave windowtext 3.0pt; mso-element: para-border-div; padding: 0cm 0cm 1.0pt 0cm;"><div class="MsoNormal" style="border: none; mso-border-bottom-alt: wave windowtext 3.0pt; mso-padding-alt: 0cm 0cm 1.0pt 0cm; padding: 0cm;"><span class="apple-style-span"><span style="font-family: Verdana; font-size: 10pt;">E me concilio.<o:p></o:p></span></span></div></div>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-150515777853690082010-07-25T23:46:00.000-07:002010-07-25T23:46:26.980-07:00Carta aos DesejosHoje escrevo esta carta para recordar sobre desejos adormecidos.<br />
Quando criança, desejei ser grande, hoje peço para ser criança.<br />
Desejei a sua vida, junto da minha.<br />
Desejei uma linda boneca que semanas depois seria trocada por bolas de gude.<br />
Desejei que a chuva parasse e também mandei que ela caísse.<br />
Desejei a felicidade, quando ela não me cabia.<br />
Desejei que toda aquela doença se fosse.<br />
Desejei que a injeção de penicilina não doesse tanto.<br />
Desejei sentir a dor que a minha mamãe sentia.<br />
Desejei cair, propositalmente.<br />
Desejei aquela bela voz aveludada, cantando para mim todas as tardes de quarta-feira.<br />
Desejei não ter visto aquela cena.<br />
Desejei a morte.<br />
Desejei uma morte.<br />
Desejei desafetos e discórdias.<br />
Desejei que o chão se abrisse e a terra me engolisse, pois pronunciei aquela simples palavra de forma errada.<br />
Desejei fadas, o céu e asas.<br />
Desejei amizades verdadeiras quanto tinha certeza que seria deixada.<br />
Desejei um sorriso.<br />
Desejei ter o meu abraço de volta.<br />
Desejei mudar.<br />
Desejei ventanias e brisas.<br />
Desejei o dom de pintar.<br />
Desejei um homem.<br />
Desejei a vida para quem já havia se despedido dela.<br />
Desejei sabedoria.<br />
Desejei que o dinheiro viesse até mim.<br />
Desejei que elas se odiassem e que eles nunca tivessem se conhecido.<br />
Desejei ver de novo aqueles olhos castanhos, olheiras leves e um sol a refletir.<br />
Desejei cabelos longos e lisos.<br />
Desejei alguns cachos.<br />
Desejei a tarefa feita e boas notas.<br />
Desejei a música, a arte de tocar violão.<br />
Desejei que toda a minha timidez me deixasse.<br />
Desejei ter os olhos cor do céu.<br />
Desejei uma irmã.<br />
Desejei uma mulher.<br />
Desejei um novo futuro.<br />
Desejei reviver algo passado.<br />
Desejei um banho quente quando deveria desejar colo de um amigo.<br />
Desejei conversar com adulto quando deveria ter conversado com crianças da minha idade.<br />
Desejei amadurecer logo.<br />
Desejei o fim de longas noites em que os meus lençóis abafavam gritos de desespero.<br />
Desejei que o céu caísse sobre nossas cabeças.<br />
Desejei que um raio o desintegrasse.<br />
Desejei não ter desejado tanto.<br />
Desejei que minha vida fosse a dela.<br />
Desejei nunca ser deixada.<br />
Desejei não demonstrar ciúmes e não ser possessiva.<br />
Desejei lágrimas em momentos de alegria.<br />
Desejei que tal objeto fosse meu.<br />
Desejei que não houvesse vinda sem a minha vida.<br />
Desejei ser a menina daqueles olhos tristes.<br />
Desejei ir a Lua.<br />
Desejei o que não deveria.<br />
<br />
<br />
<div style="color: #666666; font-family: Arial, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 24px; margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-weight: normal;"></span></b></div><b><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">Esta é uma carta sem remetente e sem destinatário.</span></span></span></div><div style="margin-bottom: 5px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><span class="Apple-style-span" style="color: white;">São apenas palavras que não fazem sentido algum para alguém que não desejou o que eu desejei, como desejei.</span></span></span></div></b>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-32473170476924867242010-07-25T02:19:00.000-07:002010-07-25T23:00:34.812-07:00Sorria para mim!<span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Nuvens nebulosas, um quebra-cabeça perfeito. Alguns feixes de luz quase imperceptíveis. As nuvens aos poucos estão esfarelando-se. Ele não quer sorrir. Não para mim. Insiste em se esconder. Abre algumas fendas, como quando desfazemos um algodão doce, mas este tem cor de cinzas. Uma luz! Uma breve luz e se vai, outra vez. Parece estar envergonhado. Ferido. Não tenho lhe dado atenção: tenho dito que não o gosto, que faz mau. Acho que se foi de vez. O cinza tornou-se a minha visão agora.</span></span><br />
<div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;"><br />
</span></span></div><div><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; font-size: small;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 13px;">Está desenhando. Desenhando um arco entre as montanhas, mas se dissipou. Estonteadoras montanhas, tem uma bela pedra como decoração. Frente a elas há uma luz, como num farol. Corta a noite. Corta o vazio e mostra a vida. Algumas construções, telhados baixos e galhos enormes - como a sombra de folhas em uma parede - formando uma bela pintura. Não há sombra. Há luz. Não está imóvel. 06:16, estou sentindo o cansaço de meu corpo em meus olhos que lutam contra mim. Ele quer um público. É uma estrela. Minha visão já está confusa. Me vou e ele não vem.</span></span></div>Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-75220165757576763362010-07-20T20:39:00.000-07:002010-10-19T19:42:58.988-07:00âmagocorrói-me o pensar<br />
fumaça<br />
fumaça de cigarro<br />
intoxicada<br />
tossindo ameaças<br />
tumultuosa<br />
semblante acinzentado<br />
tesa<br />
palmas umedecidas<br />
fogo<br />
olhos vermelhos<br />
defluxo<br />
narinas escorrendo<br />
inerte<br />
calafrios momentâneos<br />
silêncio<br />
mágoa profundaAlvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3392589603359436545.post-78616616463016444132010-07-19T20:15:00.000-07:002010-10-03T00:22:21.827-07:00Amar & AmarÉ difícil abrigar um amor tão grande e com ele uma dor que massacra a minha caixa torácica. Vertigens, todos os instante. É uma noite fria - uma noite especial - a chuva que se lança aos vidros ecoa em mim. Estou a gritar desesperadamente. Tenho recebido alguns choques de intensidade quase nula. O céu brilha, chora. Não comigo. Chora por mim. Desagua enquanto meu deleite se vai. Alguns bibelôs quebrados. Bradar não interfere: não faz espremer a dor. Estrangular o riso.Alvez. http://www.blogger.com/profile/01690777937609900582noreply@blogger.com0