Travesseiro de pedra, lençóis esboçando dejetos
O breu da notei não apetece o recinto
Os pés vibrando, o sangue o invade
A mente torna-se um infimo de devaneios
Lençóis de algodão, travesseiro de penas
Cortinas abertas, céu repleto de astros
Cadáver estribando-se sobre colchões macios
Pensamentos desprezados, olhos cravados
Habitação destinada para dormir
Habitada por receios
Lençóis molhados, cobertos de fadiga
Lâmpadas como órgão de visão
Desassossego fino, habitual
Perde-se a noite
Nenhum comentário:
Postar um comentário